terça-feira, 2 de agosto de 2011

Engana quem o ama, muito mais do que imagina


Por Tamires Santana

   O coração está apertado. Perdura-se tamanha aflição. Há certas lembranças que doem, há certas propostas que despertam lembranças adormecidas; há certas pessoas que martirizam tudo o que acreditamos um dia ter na vida. O que sinto atinge apenas um. As decisões, dois. As consequências, três.
   Insisto em perdurar uma dívida de encarnações passadas. Sofro, sufoco um sentimento, finjo vingança, quando na verdade só estou me destruindo, acabando com os meus princípios, com a minha esperança. Como se livrar de alguém que conseguiu descer tão fundo? O coração pulsa desacreditado.   Então o que leva a um sim?
   É o gostar que sente nojo, tem raiva e guarda mágoas, sem coragem de maltratar. Preciso disso? Então por que insisto? Mesmo se pudesse ser meu não iria querer por desconfiar. Não é digno do meu amor. É covarde, mentiroso, calculista.
   Engana quem o ama, muito mais do que imagina. Tenho vontade de chorar ao lembrar os beijos e carinhos. Basta! Tudo mentira. Prefiro o desaparecimento da minha vida, pra sempre. Vá e o dia nascerá mais belo. Desapareça e o meu coração ficará mais leve. Esqueça-me e quem sabe eu consiga extingui-lo dos meus pensamentos o quanto antes.
   Diante súplicas que clamam por um adeus: desapareça da minha batalha e siga a sua vida em paz.

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